
Até a próxima semana, 300 agentes da Força Nacional chegarão ao Rio Grande do Sul para reforçar a segurança nos abrigos. Há relatos de violência contra mulheres e crianças nos locais. A Prefeitura de Porto Alegre chegou a criar bases exclusivas para eles após as denúncias.
Com o novo contingente, mais de mil agentes públicos estarão atuando na região. Em meio à calamidade, há também uma onda de saques a casas e comércio, e até ameaças a socorristas, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou o envio de mais agentes ao estado.
Segundo o governo federal, a força também está colaborando com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul em operações de salvamento nas cidades de São Leopoldo e Canoas. Os agentes também oferecem apoio ao policiamento ostensivo em diversas localidades, como Porto Alegre, Osório e Nova Santa Rita.
De acordo com as informações, neste momento, as operações estão focadas no patrulhamento e salvamento de ilhados, reconhecimento terrestre, apoio à Brigada Militar (Polícia Militar gaúcha) e ao Corpo de Bombeiros.
A equipe também tem atuado diretamente na identificação de vítimas, por meio da coordenação da Identificação de Vítimas de Desastres e no auxílio ao Departamento Médico-Legal.
O Ministério da Justiça informou que os agentes federais atuam nas áreas atingidas pelas enchentes com o suporte de cinco helicópteros, 21 embarcações de resgate e 18 botes de resgate. Também estão sendo utilizados na força-tarefa federal 11 jetskis e mais de 200 viaturas (entre viaturas comuns, viaturas-reboque, caminhonetes especiais, caminhões e ônibus).