Alerta: Tempestades severas previstas para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina

A previsão indica que a condição de tempo severo deve se intensificar na madrugada e manhã de quinta-feira

Alerta: Tempestades severas previstas para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina

Foto: Meteorologista Piter Scheuer

O meteorologista Piter Scheuer emitiu um alerta para condições de tempo severo no Rio Grande do Sul e para partes do oeste de Santa Catarina. Segundo ele, as regiões mais afetadas incluem o meio-oeste, a Serra e o litoral Sul, com especial atenção às áreas do costão da Serra e do extremo sul. A previsão é de chuvas fortes e volumosas nesses locais.

Um alerta vermelho foi emitido para o Rio Grande do Sul, especialmente nas áreas do centro-leste, incluindo a Grande Porto Alegre e o norte do estado, onde já estão ocorrendo tempestades severas. As cidades de Passo Fundo e as proximidades no noroeste do estado estão sob vigilância devido ao tempo extremo, com a possibilidade de chuva forte, trovoadas, granizo e ventos fortes.

Piter Scheuer explicou que a região está sob a influência de uma área de baixa pressão e um cavado nos níveis baixos e médios da atmosfera, além de uma onda curta de perturbação. Uma forte divergência nos níveis altos da atmosfera, juntamente com a umidade proveniente da Floresta Amazônica através de um jato de baixos níveis, está contribuindo para a formação de nuvens convectivas sustentáveis. Essa configuração está resultando em um ciclo de retroalimentação que intensifica as tempestades na região.

Além disso, a previsão indica que a condição de tempo severo deve se intensificar na madrugada e manhã de quinta-feira, com a formação de uma frente fria e a injeção de ar quente e úmido. Isso deve trazer mais chuvas torrenciais, acompanhadas por trovoadas e potenciais alagamentos.

As regiões de Alegrete, São Miguel, Santa Maria e São Borja, em particular, estão em risco de enfrentar tempestades severas nas próximas horas, com ventos que podem ultrapassar 100 km/h e ocorrência de granizo.

O meteorologista também mencionou que, apesar da onda de tempestades atual, a região deve enfrentar um período de seca extrema nos meses seguintes, de junho a novembro, levando a preocupações opostas de escassez de chuva.

O modelo meteorológico prevê acumulados de chuva que variam entre 250 a 300 milímetros no oeste, com possibilidade de ultrapassar esses valores em pontos específicos. As áreas da Serra e do extremo sul também devem receber significativas quantidades de chuva, enquanto regiões como Criciúma e Tubarão esperam acumulados de 100 a 150 milímetros nos próximos três dias.

Os moradores dessas áreas devem permanecer vigilantes e preparados para as condições climáticas adversas nos próximos dias.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.