Rio Grande do Sul gera mais de 10 mil empregos com carteira assinada em setembro

Em setembro, o Rio Grande do Sul registrou a criação de 10.238 empregos formais, de acordo com os dados do Novo Caged, divulgados em 30 de outubro pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo positivo é resultado de 124 mil contratações e 113,8 mil demissões no período, fortalecendo o total de postos de trabalho formal no estado, que agora soma 2,8 milhões.

Com essa contribuição, o Rio Grande do Sul ajudou o Brasil a alcançar mais de 1,98 milhão de novos empregos formais entre janeiro e setembro deste ano, superando o total registrado ao longo de 2023, que foi de cerca de 1,45 milhão de vagas. Desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o saldo de empregos com carteira assinada já ultrapassa 3,43 milhões.

No Rio Grande do Sul, quatro dos cinco principais setores econômicos apresentaram saldo positivo em setembro. O setor de Serviços liderou, com 5.864 novas vagas, seguido por Comércio (3.004), Construção (1.361) e Agropecuária (246). O setor Industrial, por outro lado, foi o único a registrar queda, com 237 postos fechados.

Porto Alegre destacou-se como a cidade com o maior saldo positivo no estado, criando 3.737 novos empregos e alcançando um total de 575.907 empregos formais. Outras cidades que se destacaram em setembro foram Caxias do Sul (715), Canoas (625), Novo Hamburgo (608) e Passo Fundo (597).

Brasil

A criação de empregos formais no Brasil continua em alta, com o país encerrando o mês de setembro com 247.818 novos postos de trabalho com carteira assinada. Esse saldo positivo foi observado nas 27 unidades da Federação e em quatro dos cinco principais setores econômicos. Esse total supera em 15.305 vagas o saldo de agosto, quando foram registrados 232.513 novos empregos formais.

Em setembro, o setor de Serviços liderou a geração de vagas, criando 128.354 novos postos. A Indústria ficou em segundo lugar, somando 59.827 empregos, sendo a maioria deles na Indústria de Transformação, com 55.860 novas vagas. O setor de Comércio contribuiu com 44.622 postos e a Construção Civil com 17.024. Apenas o setor de Agropecuária teve uma leve queda, com o fechamento de 2.004 vagas.

De janeiro a setembro de 2024, o Brasil acumulou um saldo superior a 1,98 milhão de novos empregos formais, elevando o total de postos de trabalho com carteira assinada para 47,49 milhões em setembro — o maior número já registrado no país. Desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, foram gerados mais de 3,43 milhões de novas vagas. Em comparação, o estoque de empregos formais em dezembro de 2022 era de 44,06 milhões.

Todas as unidades da Federação apresentaram saldo positivo na criação de empregos formais em setembro. São Paulo liderou com 57.067 novas vagas, seguido pelo Rio de Janeiro, com 19.740, e Pernambuco, com 17.851.

A região Sudeste foi a principal geradora de empregos no mês, com 98.282 novas vagas, acompanhada pelo Nordeste (77.175), Sul (38.140), Norte (15.609) e Centro-Oeste (15.362).

Dos 247.818 novos empregos formais criados em setembro, a maioria foi ocupada por homens (125.544), enquanto mulheres preencheram 122.274 vagas. Os trabalhadores com ensino médio completo foram os mais contratados, representando um saldo de 165.388 contratações. No recorte de raça/cor, a maioria dos postos em agosto foi ocupada por pessoas pardas, com um saldo de 207.813 novas vagas. O salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.158,96.

De janeiro a setembro de 2024, todos os cinco principais setores econômicos tiveram saldo positivo. O setor de Serviços liderou com 1.046.511 vagas, seguido pela Indústria (405.493), Construção (231.337), Comércio (216.778) e Agropecuária (81.490).

Entre os estados, São Paulo também teve o maior saldo acumulado no ano, com 561.042 novos postos de trabalho, seguido por Minas Gerais (204.187) e Paraná (152.898).

 

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