Rap In Cena reúne 48 mil pessoas no final de semana em Porto Alegre e arrecada 50 toneladas de alimentos

Considerado a maior celebração da cultura hip hop no Brasil, o festival ainda teve ativações diversas, uma Feira Multiempreendedorismo apoiando o comércio local, artistas de graffiti, a inauguração da Rua Cruzeiro e a Vila Olímpica, com breaking, competições de jiu-jitsu, basquete, skate, boxe, kickboxing, muaythai, batalha de rima e batalha de slam. “São 10 anos de história e sinto uma gratidão máxima! São muitos desafios, derrotas e muita luta, mas também muito aprendizado, união, empatia e vitórias. Só tenho a agradecer a lembrar a todos para acreditarem em si mesmos e nos seus sonhos” diz Keni Martins, idealizador do evento.

Em um ano de reconstrução do Rio Grande do Sul, após as enchentes de maio, o Rap in Cena Budweiser recebeu doação de alimentos a partir de duas categorias diferentes de ingressos: foram 50 toneladas arrecadadas, que serão destinadas a famílias e instituições indicadas pelo Museu do Hip Hop. “O RIC assumiu um compromisso social muito importante, de valorizar a arte e principalmente a cultura, além de gerar condições para que as pessoas tenham alimentos dignos dentro de casa. Neste ano, as 50 toneladas que foram entregues pelo público do evento, fizeram do Rap in Cena Budweiser novamente o maior festival de responsabilidade social dentro do Rio Grande do Sul” diz Rafa Rafuagi,
Fundador do Museu da Cultura Hip Hop RS e Curador de Alimentos do Rap In Cena. Assim como na edição de 2023, o Rap in Cena Budweiser fez uma parceria com a prefeitura de Porto Alegre e a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (Smcec), e distribuiu gratuitamente 6 mil ingressos para entidades culturais e projetos sociais da cidade para os dois dias de evento – destes, 200 serão destinados para pessoas trans e não-binárias.

“O Rap in Cena Budweiser 10 anos é o legado da transformação, é a vitória de um povo que nunca
deixou de lutar. Mesmo com tudo que passamos em nosso estado neste ano conseguimos voltar mais
fortes. Por isso que eu digo: até a desistência, desistiu assistindo eu não desistir” completa Keni.

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