Homem encontrado morto dentro de universidade no RS não foi assassinado, conclui polícia; morte aconteceu após queda de muro


Garçom Jones Lopes dos Santos Silva, de 33 anos, foi encontrado sem vida no estacionamento da PUCRS, em Porto Alegre, em junho deste ano. Protesto, no dia 13 de junho, após morte de homem em campus de universidade em Porto Alegre
Felipe Backes/GZH
A Polícia Civil concluiu que o garçom Jones Lopes dos Santos Silva, de 33 anos, não foi assassinado dentro do campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre. Segundo a investigação, o homem morreu após cair de um muro que divide a instituição do imóvel onde residia. O caso ocorreu em junho deste ano.
“Não se tem uma conclusão se foi suicídio ou acidente que gerou a morte em razão da queda. O que se tem convicção é que não houve homicídio”, disse o delegado Gabriel Borges, responsável pela investigação.
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Silva foi encontrado morto dentro do estacionamento do campus. Inicialmente, a hipótese de assassinato era cogitada, pois a certidão de óbito trazia que a morte havia sido “traumatismo cranioencefálico ação de instrumento contundente”.
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) explicou que “morte violenta, pois não foi natural”. A situação gerou protestos de familiares, que acreditavam que Silva havia sido morto dentro da universidade.
No entanto, a investigação afastou a possibilidade de homicídio após análise de imagens de câmeras de segurança do campus. Segundo a Polícia Civil, Silva morreu após cair de um muro com uma altura de cerca de 8 metros.
Ele teria pulado para a área da instituição, onde foi encontrado morto mais tarde. O motivo não está claro. O corpo tinha ferimentos, principalmente nas mãos e na cabeça. O delegado acredita que os machucados foram causados pelo impacto ao cair no solo.
Com isso, o inquérito da investigação foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público (MP), que faz a análise e avalia se algum procedimento deve ser retomado ou feito. Caso contrário, o documento é arquivado.
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