Justiça condena a 19 anos de prisão militar da reserva acusado de matar a tiros assessor na prefeitura de Jaguari


Gustavo Medeiros tinha 28 anos quando foi morto com pelo menos cinco tiros. Motivação para o crime teria sido uma rivalidade que os dois tinham no mercado imobiliário. Condenado está preso em uma unidade do Exército. Gustavo Medeiros, 28 anos, foi assassinado dentro da Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto de Jaguari
Arquivo pessoal/Divulgação
A Justiça condenou à prisão Leones Dalosto, de 58 anos, militar da reserva acusado de assassinar a tiros Gustavo Medeiros em 2022 dentro de um prédio da prefeitura de Jaguari, na Região Central do Rio Grande do Sul. Medeiros tinha 28 anos na época e trabalhava como assessor da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Desporto.
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Dalosto responde por homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Os advogados de defesa dele devem recorrer da decisão. Apesar disso, Dalosto foi preso e cumpre a pena em uma unidade do Exército.
O crime aconteceu em abril. Testemunhas contaram à Polícia Civil que Dalosto entrou na sala onde estava Medeiros, que fica em um prédio fora do Centro Administrativo e é anexa à Secretaria de Educação, fez ameaças e, em seguida, atirou pelo menos cinco vezes contra ele, fugindo em seguida.
A Polícia Civil descobriu durante investigação que a motivação para o crime teria sido uma rivalidade que os dois tinham no mercado imobiliário. Medeiros trabalhava na imobiliária da família e teria vendido um imóvel que também estava anunciado em uma imobiliária concorrente, de propriedade de Dalosto.
Na época, Dalosto foi preso preventivamente após buscas realizadas pela Polícia Civil. Dentro da casa dele, foram encontradas duas armas longas, uma pistola e diversas munições de diferentes calibres. O armamento foi apreendido.
Objetos foram apreendidos na casa do suspeito da morte
Divulgação / Polícia Civil
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