Vacina contra gripe é estendida à população acolhida em abrigos no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul tem 76.580 pessoas em abrigos em 103 municípios, segundo dados da Defesa Civil atualizados até 14 de maio. Técnicos da secretaria da Saúde (SES) do Estado e do Ministério da Saúde, além de gestores municipais, definiram as estratégias para vacinar toda a população a partir de seis meses de idade que está nos abrigos contra a influenza (gripe). A meta é vacinar todo esse grupo até 20 de maio.

Uma nota técnica do Ministério da Saúde irá orientar outras ações de vacinação contra hepatite A, tétano e raiva humana nas áreas atingidas pela enchente.

“Essa é uma ação voltada para os abrigos, mas temos municípios que possuem doses e já estão vacinando também socorristas e voluntários”, explica a chefe da Seção de Imunizações da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Eliese Denardi Cesar.

Um levantamento sobre o assunto está sendo realizado, e municípios que necessitam de doses de vacina contra influenza irão receber os imunizantes a partir do fluxo logístico da Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi).

A campanha nacional de vacinação contra a gripe foi iniciada no Rio Grande do Sul em março, direcionada aos grupos prioritários. No começo de maio, a campanha foi ampliada para a população em geral com as doses remanescentes, passando a disponibilizar vacinas para todas as pessoas acima de seis meses de idade.

No Rio Grande do Sul, foram vacinados até agora 38% do público prioritário, composto por gestantes, puérperas, idosos, crianças e povos indígenas vivendo em terras indígenas. Ao todo, já foram aplicadas neste ano mais de 1,8 milhão de doses no Estado contra a doença.

Prevenção

Ambientes fechados e com aglomeração de pessoas são propícios ao aparecimento de doenças infecciosas respiratórias, por isso é importante ter atenção para algumas medidas de prevenção:

Proteger a boca e o nariz ao tossir e espirrar com um lenço de papel (na falta de um lenço, a recomendação é usar a dobra interna do cotovelo);

Evitar tocar olhos, nariz ou boca com as mãos após contato com superfícies;

Fazer a higiene das mãos com água e sabão (caso não disponíveis, pode ser utilizado álcool em gel e, nesse caso, deixar as mãos secarem naturalmente) após tossir ou espirrar e antes de tocar olhos, boca e nariz;

Realizar a higienização das mãos antes das refeições e após usar o banheiro.

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