Donald Trump defende a volta do “grande império” ao propor controle do Canal do Panamá e a anexação do Canadá

A ideia do “grande império americano” defendida pelo presidente Donald Trump, que toma posse em janeiro, entusiasma os americanos, frustrados após o melancólico segundo biênio de Joe Biden. Esse é um dos temas das grandes redes de notícias dos Estados Unidos. A declaração de Donald Trump, defendendo o controle norte-americano do Canal do Panamá e a anexação do Canadá como o 51º Estado do país, é um prato cheio para o orgulho americano. Até os jornalões que torciam o nariz já se dispõem a analisar esse fato novo, visto na verdade como uma grande jogada de marketing de Trump para sacudir a opinião pública.

Para o Brasil, previsão é de um perde-perde

Mas, de um modo geral, para o Brasil governado por Lula, o Brasil não terá nada a ganhar num primeiro momento, tanto política como economicamente, pelo menos nos primeiros meses do novo governo Trump. Tudo porque Donald Trump não vê no Brasil um parceiro econômico confiável. Os inimigos dos EUA são parceiros íntimos de Lula, como as ditaduras da Venezuela e Cuba, em especial. O colunista acompanha na Flórida as análises da imprensa dos Estados Unidos nos dias que precedem a posse de Donald Trump na presidência, marcada para 20 de janeiro.

PL vai insistir: Jair Bolsonaro é o Plano A em 2026

São três os objetivos do Partido Liberal em 2025, segundo alguns de seus líderes. Além de fortalecer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como único candidato para 2026, o PL vai cobrar do futuro presidente da Câmara, Hugo Motta, a promessa de fazer tramitar o projeto de lei que concede anistia aos presos do 8 de Janeiro. O PL também vai focar no discurso denunciando a destruição que a pauta econômica do presidente Lula (PT) vem causando ao Brasil. De forma não oficial, o que se comenta é que a cúpula do PL já negocia o nome do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Jr. (PSD-PR), como um dos cotados para compor a chapa presidencial.

Já temos a picanha mais cara dos últimos 18 anos

Pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo mostra que hoje, a despeito das narrativas oficiais, temos a picanha mais cara dos últimos 18 anos no país:

* 2007 – R$ 22,2
* 2010 – RS 32
* 2014 – R$ 39,7
* 2018 – RS 43
* 2020 – R$ 59,7
* 2022 – R$ 73,8
* 2024 – R$ 77,4

STJ fulmina tentativa de imputar racismo à obra de Monteiro Lobato

Acredite: um certo Instituto de Advocacia Racial e Ambiental, depois de não obter êxito no STF, ingressou no Superior Tribunal de Justiça com pedido de retirada da obra de Monteiro Lobato dos currículos das escolas, a pretexto de ser considerada racista. Já, em 2010, o CNE – Conselho Nacional de Educação determinou que os livros não fossem mais distribuídos às escolas públicas, mas a decisão foi posteriormente vetada. Desta vez, o STJ fulminou a tentativa de cancelamento da obra de Monteiro Lobato, feita via Mandado de Segurança (MS27818-DF). O relator, ministro Gurgel de Faria menciona no seu voto que “a simples leitura do conteúdo do ato impugnado deixa evidente que houve completa preocupação do Poder Público com a questão étnico-racial. Se, por um lado, reconheceu a importância histórico-literária da obra ficcional de Monteiro Lobato, por outro lado, orientou que o emprego daquela (obra) e de outras fosse operado de acordo com uma política de educação antirracista, política essa que deverá se desenvolver via os profissionais da educação, e não por meio do Judiciário.” Assim, decidiram:

“Os Ministros da PRIMEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, prosseguindo o julgamento, por unanimidade, denegar a segurança, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.”

Dia do Livro Infantil

A despeito destas tentativas de cancelamento, no dia 18 de abril, é celebrado o Dia do Livro Infantil, justamente em homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato.

* Instagram: @flaviorrpereira

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