“Eu não tenho nenhuma pretensão”, diz governador de Minas Gerais sobre concorrer à Presidência em 2026

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou que, em 2026, irá apoiar a candidatura do vice, Mateus Simões, para o governo mineiro. Quando questionado sobre a presidência da República, Zema afirmou que não tem “nenhuma pretensão” de concorrer ao cargo, mas que, se for indicado, irá aceitar.

“Eu já disse que, em 2026, eu tenho duas grandes missões: apoiar aqui o vice-governador, Professor Mateus, como candidato ao governo do Estado e também apoiar um nome da direita ou centro-direita a presidente da República. Caso esse nome seja a minha pessoa, eu não tenho nenhuma pretensão, eu pessoalmente gostaria até mais de estar apoiando do que ser [candidato], mas, pra mim, missão dada é missão cumprida”, afirmou o governador.

Zema também disse que, se for eleito para presidente do Brasil, irá se dedicar da mesma forma que se dedicou ao governo do Estado.

O chefe do Executivo estadual voltou a afirmar que os atuais governadores de direita e de centro-direita estão conversando para chegar ao consenso de um único nome entre todos e que o nome dele depende de conjunturas políticas.

“Se falarem ‘você é o melhor, você tem que ir’, aí tudo bem. Agora se falarem ‘não, é o fulano’, eu estou junto, apoiando, independente de quem for o fulano. Então, em 2026, vocês vão me ver muito, vão me ver rodando Minas e o Brasil aí, dando apoio ao Mateus e também a um candidato, não sei se serei eu, porque tudo depende de conjunturas políticas, etc.”, concluiu Romeu Zema.

Sobre a taxa de juros, reforçou as críticas, afirmando que o Brasil corre risco de sofrer um aumento na inflação, recessão e desemprego.

“Assistimos ontem, ou antes de ontem, o aumento da taxa de juros, que vai continuar subindo. Irresponsabilidade fiscal significa aumento da taxa de juros, que depois vira aumento de inflação, aumento de recessão, de desemprego, etc. Todo mundo aqui deve lembrar de 2015 e 2016, a tragédia que foi, a economia do país caiu quase 8% naqueles dois anos, eu ainda era empresário, foram os piores anos da minha vida”, afirmou Zema.

As declarações foram dadas na manhã desta sexta-feira (13), durante o café da manhã com a imprensa, onde foi divulgado o balanço das ações do governo. O encontro ocorreu no BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), em Belo Horizonte.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.