Cinco pessoas seguem internadas após incêndio com 10 mortes em pousada de Porto Alegre


São quatro pacientes internados no Hospital de Pronto Socorro (HPS) e um no Hospital Cristo Redentor. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, um dos casos é considerado grave. Incêndio em pousada deixa 10 mortos e 15 feridos
Cinco pessoas seguem internadas após o incêndio com 10 mortes em uma pousada de Porto Alegre na madrugada de sexta-feira (26), no Bairro Floresta. A atualização foi informada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no final da tarde deste sábado (27).
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Quatro homens estão no Hospital de Pronto-Socorro (HPS). Um deles está em estado grave e situação instável. Outro paciente está com o quadro moderado. Os outros dois estão em situação estável.
No Hospital Cristo Redentor, uma pessoa que sofreu queimaduras está internada em situação estável.
Até o momento, 10 mortes foram registradas. Cinco vítimas foram identificadas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). São quatro homens e uma mulher.
Ao longo da sexta-feira, o número de feridos chegou a 15. Oito pessoas foram resgatadas no local e outras sete procuraram atendimento médico à tarde por inalar fumaça.
Incêndio em pousada de Porto Alegre
Reprodução/RBS TV
O incêndio
Na madrugada de sexta, uma pousada na Avenida Farrapos, no Bairro Floresta, ficou em chamas. Os bombeiros chegaram por volta das 2h para combater o incêndio, que só foi controlado três horas depois. Entre as vítimas, duas foram encontradas no primeiro andar. Cinco, no segundo. E no terceiro, mais três.
Fachada da pousada que foi atingida por incêndio em Porto Alegre
Pâmela Rubin Matge/RBS TV
A origem do incêndio ainda é desconhecida. O Corpo de Bombeiros afirma que o incêndio se espalhou rapidamente, comprometendo a saída das pessoas do local. Também diz que não havia plano de prevenção contra incêndio nem alvará para funcionar como atividade residencial.
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‘Hipótese de incêndio criminoso’, afirma Defesa Civil
Morador tentou apagar fogo com colchão, relata Polícia Civil
Pensão teve contrato renovado com prefeitura em dezembro
O espaço abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade social. 30 pessoas estavam no lugar, 16 eram mantidas com subsídio da prefeitura. O último contrato com o município, em dezembro de 2023 por mais 12 meses, teve o custo de R$ 2,7 milhões.
Tanto o dono da pousada, Andre Luis Kologeski da Silva, quanto a Defesa Civil afirmaram que o incêndio teria sido criminoso. A versão é contestada pelo delegado Leandro Bodoia. Ele afirma que um morador da pousada tentou apagar fogo com um colchão, mas as chamas atingiram uma parede de madeira e dispersaram. As causas devem ser esclarecidas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Incêndio em pousada em Porto Alegre
g1
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