COLUNA | De olho em 2026: deputado Zucco e ministro Pimenta discutem nas redes sociais e Fraport emite nota rebatendo acusações

O deputado federal Luciano Zucco e o ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, trocaram farpas nas redes sociais nesta terça-feira (27). Tudo começou após a publicação de uma reportagem da Revista Oeste na última sexta-feira (23) que dizia que o Governo Lula estaria boicotando a reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho de Porto Alegre, que, de acordo com a revista, estaria pronto para voltar a operar seus voos normalmente. A informação teria sido repassada pelo CEO de uma companhia aérea, que pediu anonimato, que teria afirmado que o local estaria “100% pronto para reabrir as portas”, mas que o embuste estaria sendo criado para prejudicar o governador Eduardo Leite.

O deputado Zucco publicou nas redes sociais afirmando que solicitou ao Tribunal de Contas da União a instauração de procedimento para apuração da informação trazida pela revista. O ministro Pimenta teria respondido que tanto a revista quanto o parlamentar estariam mentindo ao dizer que o aeroporto estaria pronto para a reabertura e que as obras do governo federal seguem a todo vapor. Além disso, na tarde desta quarta-feira (28), a Fraport, administradora do local, publicou uma nota “desmentindo” as afirmações da Revista Oeste e do deputado Zucco, destacando que as obras estariam sendo executadas dentro do cronograma.

“Não há qualquer entrave dos órgãos públicos quanto ao andamento da recuperação do aeroporto, que segue, com celeridade, o cronograma de obras estabelecido. A abertura completa do aeroporto está prevista para ocorrer em dezembro, incluindo a retomada de voos internacionais a partir do dia 16/12, conforme programação das companhias aéreas”, diz trecho da nota.

Independente do resultado de uma eventual investigação do TCU, que comprove ou desminta essa história, o que se observa nessas ações são manobras políticas visando as eleições de 2026. O Rio Grande do Sul ainda não se recuperou do trauma causado pela enchente e não sabemos o que o futuro nos aguarda, especialmente nas áreas da economia e sociedade. Porém, como podemos ver, o jogo político segue, mesmo que precise usar de efeitos colaterais da tragédia como ferramenta.

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