Polícia Federal descobre plano de extremistas para sequestrar Lula e Alexandre de Moraes

A Polícia Federal (PF) desvendou um plano de extremistas envolvidos nos atentados de 8 de janeiro que pretendiam sequestrar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Arquivos recuperados do celular do tenente-coronel Mauro Cid revelaram informações sobre a rotina de segurança e armamentos dos seguranças de Lula e Moraes.

Conforme relatado, os extremistas visavam raptar ambos para facilitar um golpe de Estado, com possibilidade de confronto armado contra os agentes de segurança que resistissem. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já estabeleceu conexões entre esse plano e os atentados ao Congresso e Palácio do Planalto após a posse do governo eleito.

O inquérito foi prorrogado por mais 60 dias a pedido do ministro Alexandre de Moraes, que lidera o caso. A PGR destacou que as ações criminosas foram cruciais para desencadear os atos violentos de janeiro. Investigações também apuram o possível envolvimento do ex-presidente e seus aliados no esquema.

Os desdobramentos das investigações indicam que o indiciamento dos envolvidos, incluindo possíveis ligações do ex-presidente, pode ocorrer no início de 2025, após o prazo adicional de apuração concedido pela PF.

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