BM descarta onda de violência após morte de líder de facção e reforça segurança no RS

O subcomandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Douglas Soares, assegurou que a corporação está preparada para lidar com qualquer eventualidade relacionada à morte de Jackson Peixoto Rodrigues, líder de uma facção criminosa, ocorrida no sábado (23) na Penitenciária Estadual de Canoas 3 (Pecan). Em entrevista, Soares reforçou que não há motivos para a população temer uma onda de violência ou alterações na rotina.

O crime, atribuído a disputas internas entre facções, resultou no afastamento de agentes e do diretor da unidade prisional. Apesar de rumores circulando nas redes sociais sobre supostos toques de recolher, o coronel desmentiu essas mensagens, classificando-as como falsas.

Não temos nenhum fato concreto que justifique medo ou pânico. A presença ostensiva da polícia já foi reforçada para tranquilizar a população — afirmou Soares durante entrevista ao programa Estúdio Gaúcha na noite de segunda-feira (25).

Reforço policial estratégico

A Brigada Militar mobilizou 520 policiais adicionais para atuar em Porto Alegre e na Região Metropolitana, com áreas de atenção definidas pelo serviço de inteligência. Soares garantiu que o efetivo está preparado para agir em caso de qualquer anormalidade:

Se houver algo fora do comum, basta ligar para o 190. Estamos mobilizados para garantir a segurança e manter a ordem — pontuou o subcomandante.

Mensagens falsas nas redes sociais

Áudios e prints disseminados nas redes sociais, sugerindo risco de violência, foram desmentidos pelo oficial. Segundo a inteligência da BM, os áudios mais compartilhados são antigos e estão sendo reaproveitados para espalhar desinformação.

Nossa inteligência identificou que esses áudios são do ano passado. Não há informações concretas que indiquem risco iminente — esclareceu Soares.

Redução da criminalidade

O coronel destacou que os índices de criminalidade no Rio Grande do Sul estão em queda, resultado de um trabalho coordenado entre as forças de segurança do Estado. Ele reiterou que a mobilização antecipada é parte de uma estratégia para preservar a rotina da população e evitar impactos no cotidiano.

Desde que identificamos a ameaça, atuamos de forma preventiva. Estamos no terreno para assegurar que o modo de vida da nossa sociedade não seja alterado — finalizou.

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