Quem será o novo técnico gremista?

O Grêmio deu um passo difícil e importante para seu futuro ao romper o vínculo com o técnico Renato, ao término da temporada 2024. O próximo passo talvez seja tão complicado quanto o primeiro, contratar o novo treinador. Nessa parte está o foco da direção gremista. O clube já definiu o perfil, analisa o mercado e tem entrevistas com postulantes ao cargo.

O novo comandante não tem nacionalidade pré-definida. Isto é, pode ser brasileiro ou estrangeiro. O ponto é que, não sendo um treinador oriundo do país, é importante que tenha trabalhado no cenário nacional. É um fator relevante no que diz respeito a adaptação. Alguns nomes são ventilados no ambiente tricolor. O argentino Hernán Crespo trabalhou no São Paulo em 2021, sendo campeão paulista, e está livre desde a saída do Al Ain, em novembro. Pedro Caixinha, português demitido do Bragantino em outubro, negou ter sido procurado.

Entre os brasileiros, Thiago Carpini foi sondado pelo Grêmio, mas o presidente do Vitória descartou abrir negociações pelo treinador, cujo contrato foi renovado no início desta semana. Fábio Carille, ex-Santos, também tem seu nome ligado ao clube e é uma alternativa. Luis Castro, ex técnico do Botafogo, e Jorge Sampaoli foram citados, mas com menores chances.

“As conversas estão acontecendo. A gente está já está fazendo as entrevistas com alguns treinadores e vai avançar o mais rápido possível pra que isso aconteça”, disse Alexandre Rossato, vice de futebol do Grêmio

O Grêmio precisa ser rápido para a definição e direção sabe disso. Passa pelo novo técnico o terceiro passo, que e a montagem do grupo de jogadores. Dispensas, renovações e contratações tem que ser feitas e tem pouco tempo para isso, pois o grupo já se reapresenta no início de janeiro. O Gauchão, disputado logo no começo da temporada e mais curto em 2025, tem extrema importância no planejamento do Grêmio, visto que vale um inédito octacampeonato.

Sobre o time, aliás, a característica parece ser bem definida pelo departamento de futebol. A ideia é uma equipe mais organizada, evoluir a parte defensiva, um problema nas últimas temporadas, além, claro, de elevar o nível de competitividade.

“A gente pensa num time aguerrido, forte, intenso. Acho que isso hoje já não é mais um diferencial, é um pré-requisito. O futebol hoje está muito no duelo individual em qualquer parte do campo”, destacou Guto Peixoto, novo diretor do clube.

E para você torcedor gremista, qual deve ser o próximo técnico gremista?