Entre os irmãos Bolsonaro, a nova aposta é de que Flávio Bolsonaro seja o sucessor do pai em 2026

Entre os irmãos Bolsonaro, a nova aposta é de que o senador Flávio Bolsonaro deva ser o sucessor do pai, caso ele não possa disputar a Presidência da República em 2026 por estar inelegível. Dessa forma, segundo aliados, a ideia do ex-capitão é emplacar a candidatura do filho Carlos Bolsonaro para o Senado.

O vereador é o mais votado pelo Rio de Janeiro e teria grandes chances de conquistar a vaga. A ideia é ter os filhos 03 na Câmara, o 02 no Senado e o 01 na Presidência. O problema é que o deputado federal Eduardo Bolsonaro também gostaria de se candidatar no lugar do pai.

Pesquisa Quaest

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria reeleito em 2026 em todos os cenários avaliados em pesquisa do instituto Quaest divulgada recentemente. O presidente venceria o segundo turno da disputa eleitoral caso a disputasse contra o ex-presidente Jair Bolsonaro; o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; o empresário Pablo Marçal; ou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

Contra Bolsonaro, Lula obteria 51% dos votos ante 35%. Enfrentando Tarcísio, a vantagem seria ainda maior: 52% contra 26%. Em disputa com Marçal, 52% para o presidente contra 26% para o empresário. Já em eventual embate com o governador de Goiás, 54% contra 20%.

A pesquisa Quaest também avaliou a hipótese de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disputar a eleição em 2026. Haddad também venceria Bolsonaro, Tarcísio, Marçal e Caiado num eventual segundo turno. Porém, em disputas mais apertadas.

Segundo a Quaest, 45% dos brasileiros acham que Lula deveria se candidatar à reeleição. Esse percentual era de 40% em outubro e de 45% em julho.

Outros 52% acham que Lula não deveria se candidatar. Em outubro, os contra a candidatura eram 58%; em julho, 53%.

A pesquisa perguntou a eleitores quem deveria ser candidato a presidente no lugar de Lula, caso ele não disputasse a reeleição. Haddad, com 27%, é o mais citado. Depois dele, vêm Ciro Gomes (17%) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (14%).

Já se Bolsonaro – que está inelegível – não disputasse a eleição, Michele é apontada como a candidata mais forte à Presidência. Ela foi apontada por 21% dos ouvidos. Pablo Marçal foi citado por 18% e Tarcísio, por 17%.

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