Saiba quem é o ex-participante de “Masterchef” preso por suspeita de estuprar menina de 12 anos em Florianópolis

Jason de Souza Junior, chef de cozinha que ganhou notoriedade por sua participação na 9ª temporada do programa “Masterchef Brasil”, da Band, foi preso na última terça-feira (31) em Florianópolis, Santa Catarina, acusado de um estupro contra uma criança de 12 anos. A informação foi divulgada pela coluna da jornalista Fábia Oliveira, do site Metrópoles.

Segundo o delegado responsável pela investigação, o chef teria abordado uma criança em frente à sua casa e a ameaçou de morte com uma arma caso ela não entrasse em seu veículo.

A vítima foi levada para uma área próxima à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde, conforme a denúncia, o crime teria sido cometido. Após o ocorrido, a jovem foi deixada nas proximidades de sua residência.

“Depois que a vítima sofreu o crime, ele a ‘devolveu’ bem próximo à residência dela”, disse o delegado do caso, Cleber Serrano. Após a menina relatar o ocorrido, a família registrou boletim de ocorrência e a Polícia Civil identificou a placa do carro. O veículo estaria registrado em nome de Jason.

Antes de entrar para o reality show, Jason trabalhava como guitarrista de uma banda gospel e cozinhava de forma amadora.

A Polícia Militar de Santa Catarina identificou Jason e o veículo através das queixas da vítima. Uma perícia foi realizada e teria confirmado os relatos da menina.

Defesa

A defesa de Jason de Souza Junior informou que ele nega as acusações de estupro. Em nota, o advogado Marcos Paulo Poeta dos Santos afirma que Jason está colaborando com as autoridades, e que ele e a garota teriam se conhecido por meio de um aplicativo em que ela teria indicado uma idade diferente.

“Jason conheceu a suposta vítima por meio de um aplicativo de namoro, onde ela informava em seu perfil uma idade superior à que realmente tinha”, diz o comunicado.

“Até o momento, a suposta vítima não foi formalmente ouvida, e a denúncia foi baseada apenas no relato de sua mãe. A defesa está pedindo ao juízo diligências complementares, incluindo a análise das interações anteriores entre as partes, que podem trazer uma nova perspectiva ao caso”, acrescenta o advogado.

Por fim, a defesa reforça a presunção de inocência e pede que seja aguardado o desenrolar das investigações, sem conclusões precipitadas.

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