CIEE-RS lança projeto inédito de telemedicina em escolas da rede pública municipal de Porto Alegre

Os 43 mil estudantes do ensino médio da rede própria municipal de Porto Alegre serão beneficiados com atendimento em saúde dentro de suas escolas a partir do retorno às aulas em 2025. O Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS), junto com a Prefeitura de Porto Alegre, lançou, nesta terça-feira (4), o projeto Educa + Saúde.

A solenidade ocorreu no Teatro do CIEE-RS Banrisul e contou com a presença do prefeito Sebastião Melo, do secretário municipal de Educação Leonardo Pascoal, diretores de escolas e demais autoridades. O CEO do CIEE-RS, Lucas Baldisserotto, destacou que o projeto reforça o compromisso da instituição com a assistência social e o benefício educacional, tornando-se um modelo nacional de acesso à saúde para alunos da rede pública.

Entendemos as dificuldades do contexto de vulnerabilidade social. Garantir que o aluno permaneça na escola em condições de aprender passa também pelo acesso pleno à saúde. Temos certeza de que o Educa + Saúde será um marco e um exemplo”, afirmou.

Para o Secretário de Educação de Porto Alegre, Leonardo Pascoal, a iniciativa proporciona um olhar mais abrangente para os alunos, uma vez que melhorar o acesso à saúde também impacta nos resultados da educação. “Com este projeto inovador de telemedicina nas escolas, garantimos acesso rápido e gratuito ao atendimento médico para nossos estudantes. As nossas escolas são uma das principais referências do suporte do poder público junto das comunidades, e garantir esse tipo de serviço dentro delas é reforçar o nosso compromisso com o bem-estar dos porto-alegrenses. Cuidar da saúde também é fortalecer e qualificar o aprendizado“, destacou.

O projeto-piloto será custeado integralmente pelo CIEE-RS em 2025. O Educa+Saúde atenderá as 54 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) próprias da prefeitura. Além disso, as instituições de ensino receberão notebooks em regime de comodato para viabilizar.

Como vai funcionar?

Caso um aluno apresente sintomas como febre, alergias, enjoo, dificuldades respiratórias ou sofra um acidente leve, o professor ou um responsável da equipe escolar poderá solicitar o serviço online.

A video-chamada conectará o médico ao responsável pelo aluno e à equipe da escola. Sempre que possível, o diagnóstico será feito em tempo real. A receita médica será enviada por e-mail ou WhatsApp. Nos casos mais graves, o médico poderá acionar o SAMU diretamente pela plataforma da prestadora de serviço.

O atendimento remoto continuará até a chegada da ambulância. Caso o estudante precise ser encaminhado a um hospital, ele não precisará passar pela triagem, dando maior agilidade.

O projeto garante acesso rápido e qualificado à saúde para estudantes sem plano hospitalar e que nem sempre os responsáveis têm condições de buscar a rede pública, reforçando o papel da escola como um espaço de cuidado e inclusão”, concluiu o CEO do CIEE-RS.

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