Pedido inédito: Oxê de Xangô pode ganhar espaço de destaque no STF

O Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro) protocolou um pedido inovador no Supremo Tribunal Federal (STF) para a inclusão do Oxê de Xangô, símbolo da justiça na cultura Yorubá, no plenário da Corte. O pedido visa promover o reconhecimento da diversidade religiosa e garantir igualdade de tratamento às tradições afro-brasileiras.

O Oxê, conhecido como o machado de duas lâminas de Xangô, carrega um forte valor espiritual e representa a imparcialidade da Justiça. De acordo com o Idafro, sua presença no STF simbolizaria o pluralismo religioso e a equidade cultural, especialmente em um país onde o crucifixo é amplamente utilizado em espaços públicos.

A iniciativa acontece em um contexto de intolerância religiosa crescente, evidenciada por ataques a terreiros e discriminação contra religiões afro-brasileiras. O Idafro argumenta que a inclusão do Oxê é um passo essencial para combater o preconceito e garantir o respeito aos direitos fundamentais dessas comunidades.

Para fortalecer a campanha, o Idafro lançou uma petição online e obteve o apoio de diversas Iyalorixás e lideranças religiosas. A demanda também se baseia em decisões do próprio STF, que reconhece a importância dos símbolos religiosos como reflexos da tradição cultural brasileira.

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