Apple é processada por fazer propaganda enganosa com inteligência artificial na Siri

A Apple está sendo processada nos Estados Unidos por “propaganda enganosa” envolvendo a chegada dos recursos de Inteligência Artificial dentro da assistente Siri.

Segundo os autores da ação judicial, a Apple usou anúncios “fraudulentos” para promover a linha iPhone 16 e o iOS 18, indicando que a assistente pessoal teria recursos que ainda não foram liberados.

Por conta disso, a empresa “cultivou uma expectativa clara e razoável no consumidor de que esses recursos estariam disponíveis no lançamento do iPhone”.

A promoção das funcionalidades também pode ter convencido “milhões de consumidores” a comprar novos iPhones quando essas atualizações “não eram necessárias”.

O texto do processo ainda diz que, a Apple admitiu publicamente que a versão mais potente da Siri, alimentada por inteligência artificial (IA), vai atrasar muito mais do que o previsto. A previsão é que a nova versão da assistente chegue somente em algum no ano que vem. Inicialmente, a previsão era o primeiro semestre de 2025.

É importante destacar que os recursos nativos alimentados por IA foram anunciados durante o WWDC 24. Porém, a empresa não disponibilizou eles no lançamento da linha iPhone 16. Na época, os recursos ainda precisavam de um certo nível de polimento e, por esse motivo, passaram a ser implementados gradativamente.

Após a Apple confirmar que os recursos da Siri seriam adiados para 2026, a empresa removeu todos os anúncios. Contudo, eles foram vinculados por “vários meses”.

Por conta disso, a Apple precisa responder ao processo por anunciar funcionalidades que não existem apenas para vender mais iPhones nos Estados Unidos.

“Ao contrário das alegações da Apple, os produtos oferecem uma versão significativamente limitada ou totalmente ausente da Apple Intelligence, enganando os consumidores sobre sua utilidade e desempenho reais. Pior ainda, a Apple promoveu seus produtos com base nesses recursos de IA exagerados, levando os consumidores a acreditar que estavam comprando um dispositivo com recursos que já existiam.”

Por enquanto, a ação coletiva não tem prazo para ser julgada pelo Tribunal Federal de San José, na Califórnia. Já a Apple não comentou o assunto. As informações são dos portais Uol e Tudo Celular.

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