Março Azul: O que a obesidade tem a ver com o câncer de intestino?

Imagem de Bruno por Pixabay

Sempre ouvimos que a obesidade faz mal para o coração, aumenta o risco de diabetes e pode causar hipertensão. Mas pouca gente fala sobre a relação direta entre excesso de peso e câncer de intestino, um dos tumores mais comuns no Brasil e no mundo.

O câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal, é silencioso e pode levar anos para dar sinais. O problema? Quando os sintomas aparecem, muitas vezes já está em estágio avançado. Por isso, neste Março Azul, quero trazer um alerta importante: se alimentar bem e manter um estilo de vida equilibrado pode ser um dos maiores aliados na prevenção dessa doença.

O que a obesidade tem a ver com o câncer de intestino?

Sei que muitas vezes a obesidade é vista apenas como uma questão estética, mas a verdade é que ela tem um impacto muito maior no funcionamento do corpo. O excesso de gordura corporal, principalmente a gordura abdominal, é altamente inflamatória e pode desencadear uma série de processos que favorecem o desenvolvimento de doenças graves—incluindo o câncer.

No caso do câncer de intestino, essa inflamação crônica pode provocar alterações nas células do cólon e do reto, aumentando as chances de crescimento de tumores. Além disso, níveis elevados de insulina e outros hormônios ligados à obesidade também podem favorecer esse processo.

E tem mais: o que comemos também pode ser um fator decisivo. Alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras ruins, açúcar e conservantes, além do consumo excessivo de carnes processadas como salsicha, linguiça e bacon, já foram associados a um maior risco de câncer colorretal.

Prevenção: pequenas mudanças, grandes resultados

A boa notícia? A alimentação tem um papel fundamental na prevenção do câncer de intestino. O que você pode fazer para se proteger?

Coma mais fibras – Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e sementes ajudam a manter o intestino funcionando bem, favorecendo a eliminação de toxinas.

Beba água – A hidratação é essencial para o bom funcionamento intestinal e para manter o corpo livre de substâncias inflamatórias.

Mexa o corpo – O sedentarismo está diretamente ligado ao aumento do risco de câncer de intestino. O movimento melhora a resposta anti-inflamatória do organismo e mantém o metabolismo ativo.

Evite ultraprocessados e carnes processadas – O consumo frequente desses alimentos aumenta significativamente o risco de câncer colorretal. Prefira opções naturais e frescas.

Mantenha um peso saudável – Sem dietas malucas, sem extremos. O que faz diferença é um estilo de vida equilibrado, com constância e sem culpa.

Fique atento aos sinais – Mudanças no hábito intestinal, sangue nas fezes, dor abdominal frequente e perda de peso sem explicação merecem atenção médica.

Prevenção é a chave para mais tempo e qualidade de vida

Se cuidar vai muito além da estética. É sobre ter mais tempo, mais saúde e mais vida para aproveitar ao lado de quem você ama. E tudo começa com pequenas mudanças no dia a dia.

Neste Março Azul, que tal olhar para sua alimentação e sua saúde com mais carinho? Porque o tempo é o maior presente que podemos dar a nós mesmos e a quem amamos.

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