Crime brutal em SP: adolescente fingiu ser o pai em conversa após matar a família

O adolescente de 16 anos, que confessou ter matado a família em São Paulo, utilizou o celular do pai para trocar mensagens com um colega e justificar a falta dele ao trabalho. O print da conversa foi divulgado pela Guarda Municipal, de Jundiaí. Isac Tavares Santos, de 57 anos, trabalhava para a Guarda Municipal e estava escalado para trabalhar no sábado (18), dia em que foi assassinado.

Às 7h20, um colega da cooperação tentou ligar para ele ao notar a ausência dele. Após 15 minutos, o agente manda mensagem. “Bom dia, irmão. Tá de folga hoje?”, escreveu. Às 10h43, o adolescente respondeu, fingindo ser o pai. “Bom dia. Eu estou doente”, enviou. “Beleza. Se precisar de alguma coisa dá um alô pra gente. Melhoras aí”, respondeu o agente.

O adolescente confessou ter matado os pais após ser chamado de “vagabundo” pelos responsáveis durante uma discussão, na última quinta-feira (16). Na ocasião, ele também teria tido o celular confiscado.

Com raiva, o jovem utilizou a arma do pai para disparar contra o agente de segurança, de 57 anos, e a mãe, de 50. Por estar na casa no momento do crime, a irmã, de 16 anos, também acabou sendo assassinada.

Segundo o boletim de ocorrência, o adolescente ligou para a Polícia Miliar apenas dois dias depois, confessando o crime e afirmando querer se entregar. O jovem foi apreendido e encaminhado para a Fundação Casa.

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