‘Especialistas apontam cenário mais semelhante com o que vivemos em novembro’, diz Leite sobre chuvas no RS


Em novembro de 2023, estado registrou cinco mortes; diferentemente de setembro, quando mais de 50 pessoas morreram. Governador Eduardo Leite comentou que precipitações devem inundar parte das cidades de forma mais esparsa. Eduardo Leite realiza live para falar sobre as chuvas no RS
Reprodução/Instagram
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou em uma live na tarde desta terça-feira (30) que, até o momento, o cenário das chuvas se assemelha ao de novembro do ano passado.
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Na ocasião, as chuvas causaram transtornos de forma esparsa e cinco mortes, diferente das enchentes de setembro – que resultaram no maior desastre natural da história do RS, com mais de 50 mortes.
“Não há a perspectiva de elevação brusca do rio [Taquari] gerando aquela enxurrada que nós vimos em setembro. Conversando aqui com especialistas, apontam um cenário mais semelhante com o que vivemos em novembro, ou seja, elevação dos rios.”, disse Leite.
No comunicado, o chefe do Executivo disse que deve haver uma elevação dos rios, em especial o Taquari, mas não de maneira brusca, ainda que as chuvas atinjam muitas moradias.
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O chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, Luciano Chaves Boeira, reforçou que as inundações e enxurradas devem ocorrem em boa parte do Rio Grande do Sul e pediu que a população repense o deslocamento no feriado desta quarta-feira (1º).
Ponte cede em Santa Tereza, na Serra do RS
Reprodução/RBS TV
A meteorologista da Sala de Situação do estado, Cátia Valente, acompanhou o governador. Ela disse que o acumulado de chuvas já atingiu 350 milímetros em algumas regiões do estado e existe a possibilidade de acumular 400 milímetros até sexta-feira (3).
Leite também afirmou que dialoga com a Secretaria de Educação para avaliar as condições das aulas no estado. Além disso, pontuou que a Região Sul e a Fronteira Oeste possivelmente já passaram pela situação mais crítica dos transtornos – diferentemente do Norte e do Centro do estado.
Medidas
O Piratini afirma que retomará o monitoramento dos serviços de infraestrutura. O boletim será divulgado duas vezes ao dia, às 9h e às 18h, no site do governo, com informações sobre a situação das rodovias, escolas, energia, telefonia e água. Os dados serão detalhados a partir de informações das secretarias do Meio Ambiente e Infraestrutura, de Logística e Transportes e da Educação
Além dos boletins, a Defesa Civil do RS recomendou que a população que mora próxima a cursos de água deixem suas casas, em razão das possíveis inundações em todo o estado. O órgão também diz que realiza uma força-tarefa para auxiliar os trabalhos nos vales do Taquari e do Rio Pardo.
Pessoas saem de casa após alagamentos no RS
RBS TV/Reprodução
Situação das bacias hidrográficas
A Defesa Civil estadual também compartilhou a situação das bacias hidrográficas no estado. Monitora-se a condição dos rios, arroios e pequenos córregos em razão do grande volume de chuva que deve atingir a região até sexta-feira (3).
Vale do Caí: o nível de inundação está crítico. Pessoas que mora em áreas de risco precisam buscar a orientação da prefeitura para buscar abrigo.
Vale do Taquari: em Estrela, a situação é crítica, com cota de inundação. Encantado encontra-se em alerta. O órgão recomenda que as populações ribeirinhas contatem o município para buscar abrigos públicos.
Vale do Rio Pardo: a Defesa Civil pede que a população fique atenta e adote medidas de prevenção para a elevação do volume causado pela chuva.
Região Central: foi a localidade que recebeu a maior quantidade de chuva nas últimas 24 horas. Alerta-se para questão dos rios pequenos, córregos e arroios. Pessoas que moram próximas a cursos de água devem contatar a Defesa Civil.
Região da bacia do Rio Jacuí: tanto no alto Jacuí quanto no baixo Jacuí, o nível das águas devem superar a cota de inundação a partir de quarta-feira (1º). Nessa data, Cachoeira do Sul e Rio Pardo devem ser mais afetadas significativamente pela chuva.
Vale dos Sinos: apresenta uma elevação mais lenta do volume de água. As consequências devem ser percebidas com maior impacto a partir de quarta-feira (1º). Pessoas que moram próximas a cursos de água devem procurar a Defesa Civil.
Rio Quaraí e Ibirapuitã: em Quaraí e no no Alegrete, o volume de chuva demanda atenção pelos volumes altos que se mantém e, em especial, para a chuva dos próximos dias.
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RBS TV/Reprodução
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