MPF pede que Caixa esclareça possível prejuízo a candidatos do RS em concurso

O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Caixa Econômica Federal esclareça se a suspensão do concurso público apenas no Rio Grande do Sul, em razão das enchentes, não pode acabar violando a igualdade de disputa entre os candidatos. A prova estava prevista para o dia 26 de maio, em todo o país.

A Caixa tem 48 horas, a partir desta segunda (13), data em que foi notificada, para prestar as informações. A resposta deve conter todos os fundamentos do adiamento, para que o MPF possa compreender os motivos da restrição e garantir a isonomia de participação entre os candidatos inscritos.

O concurso tem 1,2 milhão de candidatos em todo o Brasil, dos quais 47 mil fariam a prova no Rio Grande do Sul. No restante do país, segundo a Caixa, o certame está mantido. São mais de 4 mil vagas de ensino médio e superior. Os salários iniciais variam de R$ 3.762 a R$ 14.915, além dos benefícios.

O MPF defende o adiamento do concurso no Rio Grande do Sul até que se normalize a situação de calamidade pública no Estado, uma vez que ainda “não há local seguro para a realização das provas”. Porém, afirma ser preciso atenção para que certos candidatos não sejam prejudicados em relação a outros.

Devido às cheias, rodovias estão bloqueadas e, em diversos municípios, a população sofre com interrupções de serviços como água, energia, internet e telecomunicações. Segundo a Defesa Civil, o número de pessoas afetadas pelas chuvas já ultrapassa 700 mil – cerca de 80 mil estão

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