PF irá identificar quem usou o X de forma irregular após bloqueio ordenado por Alexandre de Moraes

A Polícia Federal (PF) está identificando pessoas que continuaram usando a rede social X (antigo Twitter) após o bloqueio determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 30 de agosto. A medida foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada por Moraes, visando aplicar multas aos usuários que desrespeitaram a decisão judicial.

Moraes também impôs uma nova multa de R$ 5 milhões à plataforma, alegando que a empresa agiu de forma “dolosa e ilícita” ao permitir o acesso via servidores alternativos. Desde a suspensão, o STF discute como identificar e penalizar usuários que burlaram o bloqueio usando redes VPN, que mascaram o IP e permitem acessar serviços restritos.

Entre as figuras públicas que continuaram utilizando o X estão o senador Sergio Moro e o deputado Eduardo Bolsonaro, que postaram em tom de desafio à decisão. As publicações foram amplamente compartilhadas em outras redes sociais.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contestou a multa diária de R$ 50 mil aplicada a usuários do X, argumentando que a medida fere direitos fundamentais e pede que sejam garantidos o contraditório e a ampla defesa para quem utilizou VPN para acessar a plataforma.

A suspensão ocorreu após a plataforma desrespeitar uma ordem do STF para nomear um representante legal no Brasil.

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