Identificado o homem que provocou cenário de guerra na madrugada desta quarta-feira (23) em Novo Hamburgo

Identificado como Edson Fernando Crippa, 45 anos, o homem que provocou um cenário de guerra e pânico entre os moradores do bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, na madrugada desta quarta-feira (23). Até pouco mais de 7h da manhã, onde houve o desfecho da cena, ele feriu nove pessoas e matou três, sendo duas das vítimas seu pai e seu irmão.

Tudo começou por volta das 22h de ontem, quando Eugênio Crippa, de 74 anos, pai de Edson, telefonou para a Brigada Militar afirmando que “estava sofrendo agressões do filho”. Segundo as apurações, ao chegar no local e iniciar o diálogo com Edson, ele decide abrir fogo contra a BM. Um policial ficou no pátio, agonizando, pedindo socorro.

Reforço foi solicitado e viaturas da Guarda Municipal e Brigada Militar foram até a rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco, para fazer reforço no atendimento da ocorrência, que não demorou muito para tomar contornos de guerra. Foram mais de 9 horas de cerco policial. Imóveis próximos serviram como base para os agentes de segurança atuarem. Os estampidos dos tiros foram ouvidos por toda vizinhança e todo o entorno foi evacuado para evitar novas vítimas.

Edson foi encontrado morto dentro do imóvel pela manhã, por volta das 09h. Outras três pessoas morreram: o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74 anos; Everton Crippa, de 49 anos, irmão de Edson; e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos.

Ainda ficaram 9 feridos:

Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador – estado grave após ser baleada três vezes;

Priscilla Martins, 41 anos, cunhada – estado grave após ser baleada uma vez;

Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, PM – em cirurgia após ser baleado três vezes;

João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM – em cirurgia após ser baleado uma vez;

Joseane Muller, 38 anos, PM – estado estável após ser baleada uma vez;

Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de raspão;

Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de raspão;

Felipe Costa Santos Rocha, PM – liberado após ser baleado de raspão;

Volmir de Souza – aguarda cirurgia após ser baleado uma vez (não há confirmação sobre a relação dele com o crime, mas informações iniciais apontam que seria um guarda municipal).

 

 

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