Ataque em Brasília: gaveta em casa alugada gerou ‘explosão gravíssima’ ao ser aberta por robô, segundo a PF

As investigações iniciais da Polícia Federal sobre as explosões ocorridas na área central da capital, na noite de quarta-feira (13), apontam que o responsável pelo atentado mantinha uma grande quantidade de explosivos na casa que alugava em Ceilândia, no Distrito Federal. Conforme o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, uma gaveta nesse local provocou uma “explosão gravíssima” quando foi aberta por um robô antibombas da corporação.

Graças a essa medida de segurança, ninguém se feriu com o artefato, mas a parte interna da residência ficou destruída.

Felizmente, utilizamos a boa doutrina da nossa instituição e da Polícia Militar também para fazer entrada nesse tipo de ambiente. E entramos com o robô, nosso robô antibombas. Entramos na residência, o robô entrou na residência e a ato contínuo ao abrir uma graveta para fazer a busca, houve uma explosão, uma explosão gravíssima. Salvou a vida de alguns policiais que se tivessem ingressado na residência, certamente não sobreviveriam àquela intensidade da explosão“, disse.

Então, na residência encontramos também outros artefatos. Muitos, até pela sensibilidade, têm que ser destruídos. E outros materiais que coletamos, eu diria que de muita relevância“, prosseguiu.

Grupos extremistas seguem ativos

Em entrevista coletiva, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a conduta de Francisco Wanderley Luiz indica que grupos extremistas responsáveis por atos semelhantes em anos anteriores permanecem ativos.

Quero fazer um registro da gravidade dessa situação que nós enfrentamos ontem. Que apontam que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica. Não só a Polícia Federal, mas todo o sistema da Justiça Federal. Entendemos que o episódio de ontem não é um fato isolado, mas conectado com várias outras ações“, disse.

A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) devem assumir as investigações – a cargo, inicialmente, da Polícia Civil do Distrito Federal.

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