Conselhão vai intensificar ações em apoio ao Rio Grande do Sul

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), apelidado de Conselhão, deve intensificar atividades em apoio ao Rio Grande do Sul em decorrência das chuvas que atingiram o estado.

Os membros que compõem o grupo se reuniram nesta quinta-feira (16) para debater ações para reconstrução de escolas, medidas de assistência a pessoas com deficiência e políticas para retomada da economia local.

Na reunião, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) se colocou à disposição para ajudar na reconstrução dos aparelhos públicos, como escolas e espaços de cultura.

O Instituto Olga Kos, uma organização sem fins lucrativos que trabalha na inclusão de pessoas com deficiência, anunciou que está encaminhando para o governo um protocolo específico para o acolhimento de pessoas com necessidades especiais.

A reunião contou com a presença do ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais. Os ministros Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, e Waldez Góes, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento, participaram virtualmente, pois estão no local da tragédia.

Ao todo, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas. Elas estão distribuídas em 446 municípios gaúchos. Segundo a Defesa Civil, 538.126 indivíduos estão desalojados e 76.580 foram para abrigos. Desde o início das operações de resposta à tragédia ambiental, 76.588 pessoas e 11.427 animais foram resgatados.

Pimenta destacou a quantidade de pessoas atingidas pela tragédia e afirmou: “Identificamos algumas áreas como estratégicas para reconectar o estado com o restante do país: estradas, conexão com a internet e energia elétrica são algumas delas, e estamos trabalhando diariamente para restabelecer esses serviços.”

O que é o Conselhão

O Conselhão, surgiu em 2003 e tem o intuito de debater agendas e temas de interesse dos vários segmentos sociais. Atualmente, o Conselhão é composto por 245 integrantes – 147 homens e 98 mulheres.

Entre eles, há empresários, sindicalistas, representantes de movimentos sociais, do setor financeiro, do agronegócio, de fintechs, comunidades indígenas, entre outros.

Além do papel de debate, o Conselhão também tem a função de assessorar o presidente da República na formulação de políticas e diretrizes destinadas ao desenvolvimento econômico, social e sustentável do país, contemplando os interesses dos diferentes grupos sociais.

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