Entidades do Rio Grande do Sul rejeitam anistia a golpistas de 8 de janeiro

Centrais sindicais e movimentos sociais do Rio Grande do Sul afirmam em nota intitulada “Pela Democracia, Sem Anistia”, divulgada nesta quarta (8), seu posicionamento contra a anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Na nota de divulgação, as entidades destacam que todos devem se envolver nesta causa que é a defesa da democracia. “A defesa do Estado Democrático de Direito é nossa tarefa permanente e coletiva. Ao lado da sociedade civil, dos movimentos populares e de todas as forças progressistas, seguiremos vigilantes contra quaisquer ameaças à liberdade, à justiça social e aos direitos fundamentais assegurados pela Constituição”, finaliza a nota.

Assinam a nota: A Pública Central do Servidor, Associação de Mães e Pais pela Democracia (AMPD/RS), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/RS), Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM/RS), Federação Gaúcha Uniões Ass. de Moradores e Ent. Comunitárias (FEGAMEC/RS), Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS), Fórum Sindical e Popular (FÓRUM/RS), Frente Brasil Popular (FBP/RS), Grupo de Trabalho das Mulheres da ASSUFRGS, Intersindical Central da Classe Trabalhadora (INTERSINDICAL/RS), Levante Popular da Juventude (RS).

Leia na íntegra

Dois anos após os ataques terroristas que afrontaram a democracia brasileira, reafirmamos, com a firmeza que a história exige, nosso compromisso inabalável com a soberania popular e o Estado Democrático de Direito, pilares indispensáveis para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e solidária.

Os atentados de 8 de janeiro de 2023 foram mais que uma tentativa de golpe de Estado: representaram um ataque direto às conquistas democráticas de nosso povo e à memória de todos e todas que lutaram contra a ditadura e pela redemocratização.

O Brasil escolheu a democracia, e este é um caminho que deve ser sem volta. Não pode haver anistia para aqueles e aquelas que tramaram contra a vontade popular, seja na execução, no financiamento ou na idealização dos atos golpistas. Os crimes cometidos contra as instituições e o povo brasileiro exigem investigação rigorosa, julgamento justo e responsabilização plena de seus autores e autoras, como condição essencial para fortalecer a democracia e impedir retrocessos.

A defesa do Estado Democrático de Direito é nossa tarefa permanente e coletiva. Ao lado da sociedade civil, dos movimentos populares e de todas as forças progressistas, seguiremos vigilantes contra quaisquer ameaças à liberdade, à justiça social e aos direitos fundamentais assegurados pela Constituição.

Não esquecemos. Não aceitamos. Não recuaremos.

Sem anistia!


 
 

 

 

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