Guiana enriquece com petróleo que o Brasil esnoba

Enquanto o governo paralelo do Meio Ambiente impede o Brasil de explorar a formidável riqueza de mais de 11 bilhões de barris de petróleo na chamada Margem Equatorial, a vizinha Guiana, “nova Dubai”, já explora a reserva e em três anos catapultou a renda per capita do seu povo para 30 mi dólares, o triplo da brasileira. Nesta quinta-feira (20), como orgulhosos “novos ricos”, autoridades e empresários da Guiana estiveram em Manaus e foram às compras na Zona Franca. Literalmente.

ZF produz, eles compram
A delegação da Guiana esteve na Suframa, que faz a gestão da Zona Franca, e manifestou interesse em parcerias com o polo de Manaus.

ONGs mandam e não Lula
O governo paralelo de ONGs estrangeiras domina o Ministério de Marina Silva e, claro, o Ibama. E vetam a exploração pela Petrobras.

Arrogância precede a ruína
O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) diz que há 18 meses tenta discutir margem equatorial com o presidente do Ibama.

Amor à distância não vale
O presidente do Ibama nem sequer conhece a Amazônia, como revelou o ex-ministro e ex-deputado Aldo Rebelo, mas diz que “ama” a floresta.

Calote nos Correios quase suspendeu encomendas
Empresas que fazem transporte de cargas para os Correios precisaram colocar a faca no pescoço do presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, para que a empresa zerasse o calote pela execução dos serviços. A coluna teve acesso à carta enviada a Fabiano e assinada por 31 empresas. O recado era claro: o serviço seria mantido até sexta (21), se não houvesse o pagamento, todo mundo iria parar já na segunda-feira (24). O dia foi de tensão, mas já no fim do prazo, os Correios pagaram.

Paga quando quer
Empresários citam no documento que a execução do serviço é dispendiosa e inviável de manter com a irregularidade dos pagamentos.

Pires na mão
Fontes dos Correios informaram à coluna, sob condição de reserva, que o pagamento atrasou porque empresa que dá prejuízo tem caixa baixo.

Chave do cofre
Fabiano, que viu a empresa no vermelho sob sua gestão, também está com a chave do cofre na mão. Virou diretor financeiro interino da estatal.

Motivos, motivos
O deputado José Medeiros (PL-MS) ficou intrigado com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), que, sem óculos, não reconheceu a existência de exilados no Brasil. Medeiros tem uma dúvida: “Ele o fez de livre espontânea vontade? Ele recebeu algum ‘conselho’?”.

Não vê quem não quer
Foi expulsa de evento do Republicanos em Brasília a mãe de um caçado pelo 8 de janeiro. O clima esquentou porque ela protestou contra Hugo Motta, que disse não haver exilados no Brasil. Seu filho é um deles.

Lei Magnitsky vem aí
O deputado Rich McCormick pediu “ação decisiva” da Casa Branca e dos colegas da Câmara dos EUA para impedir “abusos de direitos humanos e atos antidemocráticos” de Alexandre de Moraes e seus “facilitadores”.

Bacen autônomo
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) articula a retomada da tramitação da PEC 65, que dá autonomia orçamentária ao Banco Central. O senador é o relator da proposta e já apresentou relatório favorável.

Cadê o vídeo?
Charles Wicz, do Economista Sincero, o mais popular canal de Youtube sobre finanças, cobrou: “Já liberaram até o dossiê da morte do Kennedy, mas até agora nada do vídeo da agressão no aeroporto em Roma”

Obesidade tem cura
Porta-voz de Donald Trump, Karoline Leavitt, disse que a nova administração federal americana tem o “objetivo de reduzir o tamanho e a escala deste governo em todas as agências”, os ministérios de lá.

Bolo e guaraná
Não parou de tocar o telefone de Jair Bolsonaro nesta sexta (21), dia em que o ex-presidente completou 70 anos. Ele e Michelle celebraram a data ao lado da vice-governadora do DF, Celina Leão (PP).

Novilíngua
Os Correios insistem que não houve “suspensão” do programa de demissões voluntárias na estatal. É “ajuste de cronograma”, mas sem nova data para ser retomado. Ah, bom.

Pensando bem…
…no passado, golpe com batom não era de Estado.

PODER SEM PUDOR
As batatas do presidente
Perseguido pelo regime militar, Juscelino Kubitschek dedicou-se a uma pequena fazenda nas proximidades de Brasília. Certo dia ele irrompeu no escritório de um amigo, Sérgio Rossi, vestido a caráter e calçando botas: “Sérgio, estou aí fora com um caminhão carregado com as batatas que eu plantei. Como faço agora para vender isso?” Incrédulo, Sergionho Rossi, como era chamado pelos amigos, foi com JK até a rua e, de fato, lá estava um caminhão: “O senhor plantou isso tudo, presidente?” O estadista cassado pelo regime respondeu: “Claro! Mandaram-me plantar batatas e eu as plantei! Agora, é tratar de vendê-las.” Serginho recorreu ao amigo e empresário Celso Kaufman, que se encarregou de encontrar compradores para as batatas do Fundador de Brasília.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

* Instagram: @diariodopoder

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