
Porto Alegre tem arcado com os custos cada vez maiores no atendimento a pacientes de mais de 200 municípios pelo Sistema Único de Saúde já que os repasses do estado e da União são insuficientes, e precisam ser complementados. Segundo o prefeito da capital, Sebastião Melo, “não há milagre para a situação dramática que a cidade vive diante da redução de arrecadação e do aumento de despesas com a enchente.” O prefeito tem feito uma maratona de reuniões em Brasília, Porto Alegre e na Região Metropolitana, chamando a atenção para a necessidade de aumento nos repasses para os atendimentos pelo SUS.
Com o governador, liberação do aumento de repasses para a Saúde
Depois de apresentar ao governador Eduardo Leite um relato do quadro, Sebastião Melo já obteve a promessa do repasse de R$ 16 milhões para implantação de novas UPAs, que permitirão ao município ampliar em cerca de R$ 1,5 milhão mensais os recursos de custeio pelo SUS. O governador também autorizou o pedido para triplicar o repasse do programa Assistir na Saúde, do governo estadual, para a UTI de queimados no HPS, de R$ 3,6 milhões para R$ 9,9 milhões. Melo reuniu-se também com o procurador-geral de Justiça Alexandre Saltz, discutindo alternativas para diminuir a alta sobrecarga no sistema de saúde pública de Porto Alegre e Região Metropolitana.
Sebastião Melo conversa com prefeitos da Região Metropolitana
Nos últimos dias, Sebastião Melo tem conversado também com os prefeitos da Região Metropolitana: de Alvorada, Douglas Martello, de Canoas, Airton Souza, de Esteio, Felipe Costella, e Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues. Ontem, foi a vez de conversar com os prefeitos Cristian Wasem (Cachoeirinha), Luiz Zaffalon (Gravataí) e Rafael Bortoletti (Viamão). Os prefeitos agora buscam pressionar a União por mais recursos para o custeio dos atendimentos de Média e Alta Complexidade.
Secretário Gilmar Sossella comemora: fevereiro com mais de 30 mil vagas de trabalho formal
As ações do governo do Estado foram importantes para o saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada em fevereiro, segundo informa à coluna, o Secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella. Os números, explica, colocam o estado em posição de destaque nacional na geração de empregos em 2025. Em fevereiro, foram criados 30.693 mil vagas de trabalho com carteira assinada, o que indica um crescimento de 1,21% em relação ao mesmo período de 2024, quando o Estado apresentou o saldo de 25.318 postos. O número é resultado de 174.685 contratações e 143.992 desligamentos no mês. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta sexta-feira (28).
Any Ortiz, candidata ao Piratini?
O futuro do PSDB após o fim da federação com o Cidadania poderá definir o próximo desafio da deputada federal Any Ortiz (Cidadania) que deverá anunciar a filiação a um outro partido. Seu nome é cogitado para a disputa ao governo do Estado.
Tucanos “raiz” querem Paula Mascarenhas disputando o governo
No PSDB já existe um movimento muito forte dos “tucanos raiz” que não admitem o fim do partido, e cobram o lançamento de candidatura ao Piratini em 2026, ignorando um acordo com o MDB. Neste caso, o nome seria o da ex-prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas.
Falta um voto para encerrar julgamento no STF, que já decidiu restringir autolicenciamento ambiental no RS
O STF retomou ontem o julgamento virtual da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6618) que questiona o autolicenciamento ambiental no Rio Grande do Sul, que alterou a Lei estadual nº 15.434/2000. O ministro Dias Toffoli, que diverge do relator (ministro Cristiano Zanin), devolveu o processo ao plenário, mas já existe maioria de sete votos para restringir a lei do autolicenciamento ambiental com os votos dos ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso (presidente), Edson Fachin e Luiz Fux. Nunes Marques era o único a não ter registrado voto até as 18 de ontem. O julgamento tem prazo para terminar dia 4 de abril.
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