ANTES E DEPOIS: veja como eram e como ficaram lugares atingidos por temporais no RS


Temporais causaram 32 mortes, deixaram 74 pessoas desaparecidas e expulsaram mais de 24,2 mil de casa. Imagem aérea da cidade de Muçum antes e depois de enchentes
g1
Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) causaram alagamentos, deslizamentos de terra, danos em casas, pontes e estradas por todo o estado.
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A Defesa Civil afirma que além dos 32 mortos e 74 desaparecidos, 56 pessoas ficaram feridas. O órgão soma cerca de 24.252 pessoas fora de casa, sendo 7.165 pessoas em abrigos e 17.087 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.
Veja como eram lugares antes e como ficaram:
Nova ponte do Guaíba
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O aumento do nível do Rio Jacuí, em Porto Alegre, fez com que a nova ponte do Guaíba fosse bloqueada para trânsito. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a água já atinge a beira da ponte.
Rodoviária de Porto Alegre
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O nível do lago Guaíba atingiu 4,76 metros nesta sexta-feira (3). A água acumulada já avança sobre ruas e avenidas. A estação rodoviária de Porto Alegre alagou. De acordo com o gerente de operações, Jorge Rosa, 95% das viagens estão suspensas.
Temporal no RS: estação rodoviária de Porto Alegre alagada
Reprodução/RBS TV
Cais Mauá
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As águas do Guaíba avançam e provocam alagamentos em algumas vias, como trechos da Orla, na Zona Sul, e as avenidas Mauá e Conceição, no acesso a Capital.
Temporal no RS: alagamento na Avenida Conceição, em Porto Alegre
Reprodução/RBS TV
Barragem 14 de Julho
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A barragem da Usina Hidrelétrica (UHE) 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, rompeu parcialmente na tarde de quinta-feira (2).
A orientação do governo do estado é que moradores de municípios próximos, como Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado, deixem as áreas de risco e busquem abrigo em regiões mais altas para permanecer durante elevação do Rio Taquari que, na quinta, chegou a 31,2 metros. O patamar é superior ao da enchente registrada em setembro de 2023.
Ponte em Rio Pardo
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A ponte sobre o Rio Pardinho, na cidade de Rio Pardo, na Região dos Vales, tinha mais de 200 anos e foi arrastada pela água. O momento foi registrado em vídeo (veja abaixo):
Ponte é arrastada pela água de rio e desaparece em Rio Pardo
João Carlos Suza/Arquivo pessoal
A Defesa Civil monitora o Rio Pardo, que transbordou e é responsável pelas enchentes na cidade. Famílias estão sendo removidas da Travessa do Camargo, Picadinha, Passo da Areia, Várzea dos Pantas e Praça da Ponte.
Cidade de Muçum
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A cidade de Muçum, uma das mais atingidas por enchentes em setembro de 2023, está novamente debaixo d’água.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu, na noite de quarta-feira (1º), uma “orientação expressa” para que moradores do Vale do Taquari deixem áreas de risco. A recomendação é feita para os municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado e Lajeado.
No comunicado, a Defesa Civil afirma que o Rio Taquari “vem recebendo expressivos volumes em razão das fortes chuvas dos últimos dias no estado e está ultrapassando extraordinariamente sua cota de inundação”. Os moradores de áreas de risco devem procurar abrigos públicos ou outro local de segurança.
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